09/02/2009

Tempo


O infinito que há em nós tem consciência da eternidade da vida; sabe que o presente é só memória do dia de ontem e que o amanhã é sonho do presente; que aquilo que em nós canta e em nós contempla está ainda nos limites daquele primeiro momento que colocaram as estrelas no espaço.

Quem de nós não sente que o seu poder de amar é ilimitado?
Quem não sente que esse autêntico e verdadeiro amor, embora sem limites, e fechado no centro do ser, não se desloca de um sentimento de amor a outro sentimento de amor?

E não é o tempo, como o amor, indivisível e imóvel?

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